Search
Close this search box.
Foto: H. Torres/ALAP

A Assembleia Legislativa do Amapá (Alap) encerrou nesta quarta-feira (24) a programação do mês de abril voltada para a conscientização sobre o autismo, com uma oficina de adaptação para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A programação desenvolvida pela Escola do Legislativo reuniu no plenário João Queiroga mais de 50 participantes, sendo ministrada pela professora Eloane Coutinho. Além de servidores da Casa, estiveram presentes vários profissionais da área de educação, bem como pais, familiares e alunos de várias escolas e demais interessados na temática.

Para a diretora pedagógica da Escola do Legislativo, Kelren Abdon, a instituição não poderia ficar fora de um momento tão especial. “Estamos falando sobre a conscientização da causa autista”, frisou, acrescentando que a oficina veio atender à necessidade de qualificar os profissionais para trabalhar com esse público em sala de aula.

Na avaliação da professora e diretora da Escola Focus, Denise Santana, os ensinamentos colocados durante a oficina vão impactar além da sala de aula. “As famílias vão poder acompanhar o desenvolvimento dos filhos no ambiente escolar e em sua residência”, destacou a professora, elogiando a iniciativa da Assembleia Legislativa.

O evento aberto à população teve como finalidade contribuir com a reflexão e estimular o debate sobre direitos e temas interligados aos cuidados e à atenção oferecidos às pessoas diagnosticadas com Autismo. ”Sabemos da dificuldade que as escolas têm em lidar com esse público, por isso estamos trabalhando para a inclusão das crianças com autismo na sociedade e para que seus direitos sejam cumpridos, dando uma melhor qualidade de vida a eles e a seus familiares”, destacou a presidente da Escola do Legislativo, deputada Liliane Abreu (AP).

Em sua palestra, a bióloga e professora Eloane Coutinho compartilhou a experiência adquirida ao cuidar de um filho autista de 12 anos de idade, diagnosticado com autismo aos dois anos. Vivência essa relatada no livro “Autismo: um mundo singular”, lançado em setembro de 2022. ”A editora lançou a proposta em uma rede social, mandei minha história com o título, ”Meu filho tem Autismo. E agora?”, e fui uma das 24 histórias escolhidas que compõem o livro que, por enquanto, ainda não está à venda nas livrarias”, disse a autora.

Segundo ela, ao receber um diagnóstico de autismo, muitas famílias passam por um processo de mudança não apenas na rotina, mas também de atendimento e incertezas em relação ao futuro. ”Iniciar o processo de intervenção terapêutica é essencial para o desenvolvimento da autonomia e da qualidade de vida da pessoa com o TEA”, frisou. No final da oficina, vários livros foram sorteados aos participantes.

Criado em 2007 pela ONU e instituído no Brasil pela Lei 13.652/2018, o Dia Mundial e o Dia Nacional de Conscientização sobre o Autismo são celebrados em 2 de abril. O objetivo da data é promover conhecimento sobre o espectro autista, bem como sobre as necessidades e os direitos das pessoas autistas.

Fonte: ALAP

Compartilhe!