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A psicologia é uma ciência jovem, mas apesar de sua curta trajetória pelo estudo do pensamento humano, ela se desenvolveu em diversas escolas de pensamento, que se diferenciam em sua concepção, a forma como são estudadas, os conceitos e metodologias usados na terapia e seus objetivos.

O Setembro Amarelo alerta quanto à necessidade de discutir as questões delicadas como a prevenção ao suicídio e os tratamentos necessários e disponíveis para as diversas doenças mentais. A terapia é uma das ferramentas mais eficientes no combate aos problemas de saúde mental, no entanto, para que funcione, é indispensável que haja sinergia e profissionalismo entre o terapeuta e o paciente.

As diferentes correntes da Psicologia atendem de formas particulares às demandas do paciente e se diferenciam nas metodologias que podem funcionar para o indivíduo, e seu entendimento pode servir como um dos fatores que norteiam o paciente na escolha de um terapeuta.

Pensando nisso, a Unale traz um apanhado sobre as principais escolas da Psicologia Moderna e seu uso clínico.

Psicanálise

A Psicanálise nasceu dos estudos do neurologista e psiquiatra austríaco Sigmund Freud nos últimos anos do Século XIX. É baseada na ideia de que o comportamento humano, em seus movimentos, pensamentos e emoções é o produto de uma disputa entre forças opostas que tentam se impor umas sobre as outras. Tal luta é inconsciente, porém pode ser compreendida a partir da interpretação de suas manifestações simbólicas.

Behaviorismo ou Psicologia Comportamental

Consolidado pouco tempo após o surgimento da Psicanálise em oposição a Freud e seus seguidores, enfatiza a importância de basear o estudo em observações empíricas do comportamento, evitando especulações e interpretações simbólicas.

Fundamentalmente, o Behaviorismo determina que o objeto de estudo da Psicologia deve ser o comportamento e seus processos mentais, bem como a relação entre estímulo e resposta.

Gestalt

A Gestalt nasceu na Alemanha como um estudo dos processos psicológicos relativos à percepção e de que forma as soluções são alcançadas em face a novos problemas. Para os estudiosos, visualizar uma imagem e desenvolver uma ideia ajuda o paciente a criar uma imagem global do seu ambiente, fazendo com que seus elementos se encaixem.

Esse grupo de pesquisadores desenvolveu um conjunto de regras denominado de “Leis da Gestalt”, por meio do qual são descritos os processos pelos quais o cérebro cria unidades de informação que diferem quantitativamente das informações que nos chegam pelos sentidos

Humanismo

Tecnicamente, o Humanismo não se caracteriza pela proposição de mecanismos de pesquisa e de intervenção, nem tampouco é baseada em proposições científicas particulares. O que o diferencia enquanto área de conhecimento é a sua ligação com os conceitos de ética e o conceito de ser humano.

Nessa corrente, acredita-se que a função da Psicologia não deve ser somente a de obter informações a analisá-las friamente. Deve ter como objetivo, mais do que qualquer outra coisa, ajudar as pessoas a serem felizes.

Um dos maiores estudiosos da área foi Abraham Maslow, que teorizou sobre a relação entre hierarquias e necessidades humanas.

Cognitivismo

O Cognitivismo se consolidou no final da década de 1960 como uma reação ao Behaviorismo de B. F. Skinner. Marcou um retorno ao estudo dos processos mentais que não eram levados muito em conta pelos behavioristas, como as crenças. Emoções, tomada de decisões, etc.

A metodologia, no entanto, foi fortemente influenciada pelo behaviorismo, se utilizando de muitos dos seus métodos já estabelecidos de pesquisa e intervenção. Atualmente, o Cognitivismo é a corrente predominante na Psicologia.

Acompanhe a série Setembro Amarelo: Agir para prevenir da Unale para mais informações sobre como buscar ajuda para os problemas de saúde mental.

Por Hans Weinner/ Ascom Unale 

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