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whatsapp-image-2019-11-20-at-12-56-03-300x200O Brasil tem milhões de pessoas cegas ou surdas ou com graves deficiências auditivas ou visuais. Para elas, não é fácil ter acesso à TV, pois os recursos audiovisuais ainda são limitados. Pensando nisso, a 23ª Conferência Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (CNLE) abordou o tema, “Acessibilidade na Televisão: quem precisa ser incluído?”, em reunião da Associação Brasileira das Televisões e Rádios Legislativas (Astral).

O encontro contou com a participação do presidente da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), o deputado Kennedy Nunes; do presidente da Astral, Marcelo Malacrida; da vice-presidente da Astral e diretora da Rede Legislativa da Câmara Federal, Evelin Maciel; do diretor de Comunicação do Senado Federal, Lucca Fonteles e da diretora de Comunicação da Astral, Marília Rocha, entre outros integrantes.

Para o presidente da Astral e diretor de Comunicação da Câmara Municipal de Bauru, Marcelo Malacrida, a responsabilidade social, a defesa dos direitos de inclusão e a acessibilidade têm ganhado muito espaço nas discussões. “Mesmo diante dessa realidade, a maior parte da sociedade ainda não tem dimensão da diferença que alguns recursos tecnológicos fazem no cotidiano das pessoas que têm algum comprometimento dos sentidos humanos”.

O debate contou com a palestra de Maíra Bonna Lenzi, coordenadora-geral de Dados e Informação da Pessoa com Deficiência. “Precisamos analisar os problemas enfrentados por essa parcela da população e como as leis sobre acessibilidade na TV aberta têm sido praticadas pelas emissoras”, ressaltou Maíra, dizendo ainda que “a era digital exerce um papel primordial ao desenvolver tecnologias que facilitam a implantação de medidas inclusivas, por exemplo, a acessibilidade na TV digital — reduzindo o distanciamento entre os aparelhos eletrônicos e as pessoas cujos sentidos apresentam algum tipo de comprometimento”.

“O evento terá o desafio de discutir soluções para o futuro do país, com a reunião de parlamentares de todas as regiões e partidos, na busca do bem comum e da troca de experiência. E o destaque para 2019 é a apresentação do primeiro Plano Nacional de Combate ao Suicídio, à Mutilação à Violência Contra a Mulher. Um projeto que vai salvar uma geração”, disse o deputado Kennedy Nunes.

Organizada anualmente pela Unale, a CNLE é um ambiente democrático de discussões, onde o principal objetivo é a melhoria e o crescimento do país e também servirá de palco para o debate internacional, com a presença de legisladores de diversos países, que aprendem e contribuem para este intercâmbio de ideias. Ainda será ponto de encontro das cerca de 20 entidades ligadas ao legislativo estadual, que debaterão temas específicos e de suma importância para o dia a dia das 27 Casas Legislativas. Este ano, a Conferência acontece de 20 a 22 de novembro, em Salvador (BA).

Gerlane Lima / Ascom ALERN | Fotos:  João Gilberto
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