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Associados da ABCLE (Associação Brasileira de Cerimonialistas dos Legislativos Estaduais) de todo o País se reuniram, em Campo Grande (MS), durante a 24ª Conferência Nacional da Unale (União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais). Duas palestras, além da eleição da nova diretoria da entidade, preencheram a programação da entidade.

Laura Falcão, chefe do cerimonial da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), foi eleita a nova presidente da ABCLE. “Estou muito feliz e muito disposta a aprender mais e a trocar informações para fortalecer os legislativos estaduais de todo o Brasil. Vamos ficar um ano à frente da ABCLE, e nosso projeto é discutir, principalmente, a questão da precedência, que é uma particularidade que aflige os cerimonialistas de todo o País, não só do legislativo”.

Duas palestras foram ministradas antes de os integrantes da ABCLE elegerem a nova diretoria. O mestre de cerimônias Athayde Alves de Oliveira apresentou o tema “Com a palavra… o Mestre de Cerimônias”.

“O cerimonialista de hoje foi o arauto da Idade Média. De lá para cá, o papel do anunciador mudou. Hoje, o orador precisa ser talhado, possuir informações, ter uma capacitação específica. Não basta saber ler, é preciso interpretar, transmitir e conquistar o público pela leitura. A construção do roteiro de apresentação não deve servir apenas ao mestre de cerimônias”, ponderou Athayde Alves de Oliveira.

Em seguida, a chefe da Divisão de Cerimonial, Protocolo Formal e Relações Públicas da Defensoria Pública do Estado de Goiás, Cybelle Barreto de Paiva, apresentou a palestra “Tratamento protocolar da Defensoria Pública no Estado de Goiás”.

“Interpretei minha participação como uma oportunidade de trocar experiências. Existe, hoje, uma dificuldade por parte das defensorias públicas com o reconhecimento da ordem de precedência (lugar de direito nas apresentações e posicionamentos entre os participantes de um evento), logo após o Ministério Público. Existem dúvidas sobre a composição da mesa e o direito a pronunciamento em solenidades, por exemplo, que nem sempre são concedidos aos membros das defensorias públicas”, explicou Cybelle Barreto de Paiva.

Para Cybelle, o trabalho do mestre de cerimônias deve ser discreto. “O bom cerimonialista é aquele que não aparece. Nas solenidades, precisamos ser invisíveis e deixar que tudo corra bem. Até porque a gente começa a trabalhar muito tempo antes do evento, é positivo não aparecermos mais que os palestrantes”, concluiu.

A palestra da ABCLE durante a 24ª Conferência da Unale fez parte do XII Encontro de Cerimonialistas dos Legislativos Estaduais.

Por Marcelo Nantes

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