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juniorEvandro Garla deputado distrital pelo PRB

A violência entre jovens é cada vez mais comum em nosso país. Todos os dias as manchetes de jornais trazem casos de atrocidades cometidas por adolescentes e jovens. É inexplicável ver a juventude que poderia ter um futuro brilhante pela frente sendo morta por motivos banais.

Nas últimas décadas, o crime e a violência aumentaram de forma drástica no Brasil, particularmente nas grandes áreas urbanas, intensificando o debate público sobre causas e soluções.

O direito à vida é o mais fundamental de todos. Ter segurança significa viver sem temer o risco de violações da própria vida, liberdade, integridade física ou propriedade. Segurança significa não apenas estar livre de riscos reais, mas também ser capaz de desfrutar de um sentimento de segurança. Nesse sentido, os direitos humanos são sistematicamente afrontados pela violência e pela insegurança.

A violência é vista como violação de direitos humanos fundamentais, com ameaça ao respeito aos princípios de liberdade e igualdade. Uma abordagem que enfoque o acesso à educação de qualidade, a empregos decentes, a atividades culturais, esportivas e de lazer, à inclusão digital e à proteção e promoção dos direitos humanos e do meio ambiente será implementada como resposta ao desafio de evitar a violência entre os jovens. Essa abordagem deverá também auxiliar na criação de oportunidades reais para que os jovens possam melhorar suas condições de vida e desenvolver sua cidadania.

Nos últimos 30 anos, o índice de assassinatos de crianças e adolescentes no Brasil, entre zero e 19 anos, cresceu 346%. Esses dados fazem parte da pesquisa Mapa da Violência 2012: Crianças e Adolescentes do Brasil, do sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, divulgado recentemente pela Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Flacso) e o Centro Brasileiro de Estudos Latino-americanos (Cebela). A pesquisa é baseada em dados colhidos pelo Ministério da Saúde.

De acordo com o Mapa da Violência 2012, divulgado pelo Ministério da Justiça, foram registrados 49.932 homicídios no Brasil em 2010. O número representa média de 26,2 assassinatos para cada grupo de cem mil habitantes, o que coloca o país entre os mais violentos do mundo.

Boa parte desses crimes foi cometido em atitudes impulsivas ou por motivos fúteis e poderia ter sido evitado se a calma fosse mantida. Segundo levantamento compilado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), entre 2011 e 2012, os homicídios por impulso e por motivo fútil representaram desde 25% a mais de 80% dos crimes cometidos, a depender do estado. Os números são relativos a 15 estados e ao Distrito Federal.

Como Presidente da Frente Parlamentar do Esporte, tenho trabalhado para que os jovens sejam atraídos pelo esporte, que é um dos meios  de prevenção da marginalidade e do vício do crack.  Os nossos jovens precisam ser valorizados e respeitados, pois investir no esporte é investir na juventude.

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