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wellington_luizWellington Luiz, deputado distrital pelo PPL

Durante todo o processo de negociação com o governo local e federal, no tocante aos pleitos dos servidores da Polícia Civil do DF (PCDF), por incontáveis vezes nos sentimos pressionados por forças políticas, contra as quais alguns acreditavam que não podíamos resistir. E as atitudes dos policiais civis falaram ao inverso. A categoria se mobilizou e levou para as ruas sua indignação. Cobranças em faixas espalhadas pela cidade, panfletos distribuídos aos milhares e mídia em diversos canais de comunicação da capital davam conta que a categoria estava mobilizada e pronta para enfrentar as adversidades.

Ao final de quase três meses de greve, os policiais civis retornaram ao serviço após uma assembleia reativa e consciente. Não podendo descumprir uma ordem judicial, optaram por cumprir o sagrado compromisso de respeitar as leis. Do embate, temos que tirar lições e reparar erros, se eventualmente ocorreram. Existe tempo para tudo.  E o tempo indica que o momento é de confiar nos lados que se enfrentaram em campo aberto, para que se veja prosperar o diálogo maduro e democrático que haverá de resgatar a confiança entre o governo e a categoria.

A volta ao trabalho por parte de todos os policiais civis, aponta caminhos e impõe prazos. Prazos para a categoria deixar claro o quanto ainda está disposta a continuar lutando. Prazo ao GDF para que demonstre que ainda há tempo de provar que deve prevalecer o entendimento. De um lado e do outro não haverá vencidos ou vencedores.  A sociedade espera que prevaleça a prestação de serviço público de qualidade, ao mesmo tempo que também saberá emprestar o devido valor a um governo que tem habilidade para  contornar crises e honrar compromissos.

E, como o slogan desse governo é “Juntos por Um Novo DF”, certo que também pode incorporar o espírito conciliador comum daqueles que, esquecendo o passado, refaz o presente, confiante que o futuro será melhor. Os policiais civis sabem valorizar a lealdade, ofertando como retorno sua força de trabalho nas ruas, o que mudará o cenário de insegurança para a paz social. Embora necessária a luta para que se prove o valor de uma categoria, pacificar é preciso. O entendimento tem que prosperar. Basta apenas acreditar.

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