Em continuidade às agendas na Europa, os representantes da Unale, presidente Lidio Lopes (MS), tesoureira geral Ivana Bastos (BA), Secretário Geral José Luis Tchê (AC) e Secretária Goretti Reis (SE), foram recebidos na tarde desta terça-feira, 22, na embaixada do Brasil nos Países Baixos, pelo Embaixador Paulo França e o Ministro Pedro Cardoso.
Os parlamentares participaram de uma reunião com o Gerente do programa Cidade Inteligente e Economia Digital da prefeitura de Rotterdam, Frank Vieveen, a fim de buscar informações técnicas acerca do projeto, que iniciou no ano de 2016 na cidade.
O projeto para tornar Rotterdam uma cidade inteligente e tecnológica é o primeiro que tem como fundamento diretrizes baseadas na ética e governança, envolvendo a participação popular nas tomadas de decisão.
Para isso, o projeto se baseia em cinco pilares, que são:
1. Valores sociais
2. Regulação dos sensores, dados e algoritmos
3. Infraestrutura acessível e segura
4. Envolvimento dos partidos
5. Transparência
Segundo o gerente do programa, Frank Vieveen, é necessário envolver e conscientizar a população no processo. “As pessoas não são contra a digitalização, mas querem entender porque está sendo implementada. Não se fica no escritório, vamos às ruas interagir com as pessoas e entender suas necessidades”, explicou.
O plano está baseado em quatro vertentes da digitalização em Smart Cities, que são Sociedade digital, Economia digital, Governo digital e Fundação digital.
O representante da prefeitura trouxe conselhos e alertas para a transformação em cidade inteligente e digital. Dentre eles, fez questão de ressaltar que mais importante que pensar em evolução e implementação, é necessário focar na transição. “Não se faz uma transformação assim, em um curto espaço de tempo. É necessário conscientizar a população e adequar os processos organizacionais tendo a compreensão de que a tecnologia não é o objetivo, mas o meio para a concretização do plano”, concluiu.
O presidente Lidio Lopes compartilhou que “conhecer projetos como este e entender os passos que devem ser dados para alcançar este objetivo, pode otimizar o tempo e o processamento de legislações específicas para dar mais celeridade aos resultados”.
Por Juliana Freitas / Relações Internacionais da Unale