A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, assina nesta terça-feira (07), às 17h, Protocolo de Intenções com a Associação Nacional das Universidades Particulares (ANUP). A parceria tem o objetivo de estimular a criação de núcleos de acolhimento nas instituições de ensino, além de capacitar o corpo docente e colaboradores para auxiliarem estudantes em situação de sofrimento.
O documento visa, ainda, entre as finalidades específicas, promover o intercâmbio de conhecimentos e informações, complementado por atividades nas áreas temáticas.
“A automutilação e o suicídio são questões que os profissionais da Educação poderão lidar durante a carreira profissional. Por isso a importância do preparo desde a graduação, desde os primeiros passos”, disse a ministra.
Neste contexto, a titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) ressalta a importância dos educadores para realizar transformações nas vidas das crianças e adolescentes. “Vamos continuar acolhendo quem sente dor, vamos diminuir sofrimentos”, convida.
Campanha
O Protocolo integra as ações da campanha Acolha a Vida, uma iniciativa do ministério para prevenir casos de automutilação e suicídio, especialmente entre crianças, adolescentes e jovens.
“Precisamos entender essa explosão de casos de suicídio e automutilação. Nossas crianças, nossos jovens, estão em profunda dor. Por isso a importância de tirar este estigma de que quem está se cortando, impondo sofrimentos ao próprio corpo, está querendo apenas aparecer”, completa a ministra.
Associação
A presidente da ANUP e da Câmara de Ensino Superior da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen), Elizabeth Guedes, informa que muitas universidades estão adequando a grade curricular. Segundo ela, as matérias abrangem conhecimentos relativos à inteligência emocional, felicidade e bem-estar.
“O objetivo destas disciplinas é fornecer aos alunos instrumentos e talentos socioemocionais que permitam que eles entendam as frustrações do dia a dia, o sentido das atividades curriculares e, mais do que isso, que eles desenvolvam habilidades de conviver em grupo, de tolerância e de empatia”, enfatiza.
De acordo com a representante da Confederação, é preciso entender que, para além dos conteúdos técnicos, é relevante formar habilidades e competências para o desenvolvimento psicológico.
“A importância das disciplinas de inteligência emocional nos currículos de todas as carreiras e profissões enfatiza a necessidade que nós temos de investir nos nossos jovens e formar adultos equilibrados e socioemocionalmente adaptados. Mais do que isso, prontos para conviver com a diversidade e a frustração”, conclui.
Serviço
Assinatura de Protocolo de Intenções
Data: 07 de maio (terça-feira)
Horário: 17h
Local: Sede do CRUB, SEPN 516, Bloco D – Ed. Via Universitas – Cobertura
Fonte: Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos