Mesmo com alta no índice de ocupação de leitos de UTI por Covid-19, governantes seguem reabrindo comércio

O aumento significativo da ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por pacientes diagnosticados com coronavírus tem sido uma preocupação constante de toda a população, que teme necessitar do sistema de saúde, mas, ainda assim, os índices não têm sido um fator impeditivo para o retorno gradual das atividades econômicas em muitos estados do País.

A exemplo disso, temos o Distrito Federal, que já tem 69,47%, no total, de leitos de UTI ocupados por covid-19, sendo 90,09% dos leitos da rede privada e 60,72% da rede pública e segue com a abertura gradual do setor econômico entre um impasse e outro com a Justiça local. Já estão liberados shopping centers, feiras livres, parques e outros comércios considerados não essenciais.

Em Manaus, onde já teve registrado um colapso no sistema de saúde, segue o plano de retomada das atividades presenciais nessa semana, em academias de ginásticas, imobiliárias, salões de beleza, barbearias, lojas de artesanatos, entre outras.

Já em São Paulo, dados recentes mostram que a taxa de ocupação dos leitos de UTI já alcança 67,4% na capital e 65,3% no estado e lá foi liberado o funcionamento do comércio de rua, dos shopping centers, de concessionárias e outros setores.

Enquanto o Rio de Janeiro, localidade que já chegou a ter um registro de 85% dos leitos de UTI ocupados, também segue com a quarentena flexibilizada com a liberação de atividades de escritórios, construção civil, imobiliárias, agências de automóveis, lojas de decoração e mais.

A retomada das atividades, seguindo protocolos rigorosos de segurança, no entanto, se dá pela necessidade de fazer com que a economia volte a girar e a população sofra menos os impactos já gerados pela pandemia, que também é uma grande preocupação dos governos locais, embora alguns estados tem recuado nesta decisão.

Fique por dentro da flexibilização do isolamento social nas unidades federativas.

 

 

 

 

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