Falar sobre saúde mental pode ser difícil, porém com o crescimento dos casos de depressão, ansiedade e suicídio, é necessário falar sobre. Segundo pesquisadores, há dificuldades pois existem estigmas e às vezes preconceitos. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), depois da violência, o suicídio é o fator que mais mata jovens entre 15 e 29 anos.
Segundo o órgão, são mais de 800 mil pessoas que tiram a própria vida. Nos anos de 2011 a 2016 teve um aumento de casos de lesão autoprovocada, sendo 209.5% do sexo feminino e 194,7% do sexo masculino. Um levantamento feito pela Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) apontou que em todas as regiões do Brasil, 80% dos estudantes da graduação afirmam sofrer de algum problema emocional, como insônia, ansiedade, tristeza permanente, falta de esperança e solidão.
O mundo está mais virtual, onde nas redes sociais a vida do outro sempre aparece perfeita, por vezes trazendo uma sensação de solidão e outros sentimentos negativos. Uma rede de apoio, com amigos e familiares é de grande importância, pois eles podem ouvir e ajudar no que for possível.
Cuidados
– Abordagens de prevenção para estimular as pessoas a falar sobre seus sofrimentos com pessoas próximas e/ou com profissionais capacitados;
– Divulgação do CVV (Centro de Valorização da Vida) que promove apoio emocional e prevenção do suicídio, com atendimentos gratuitos a qualquer pessoa que atende por telefone, e-mail e chat 24 horas por dia, nos sete dias da semana, pelo telefone 188;
– Noticiar mais sobre os CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) e atendimentos gratuitos e/ou com valores sociais feitos nas Universidades;
– Estimular a busca por ajuda, por meio de campanhas.
Por Lorranne Miranda/Ascom UNALE