Janeiro Branco: A importância da rede de apoio no cuidado com a saúde mental

A ajuda de parentes e amigos para o suporte pode ser o auxílio na melhora do bem-estar

O mês de janeiro é conhecido como o mês da conscientização da saúde mental. Transtornos mentais como depressão e ansiedade são correlacionados a vários tipos de sentimentos como a baixa autoestima, falta de motivação, isolamento social, tristeza, entre outros.

Por esse motivo é importante que as pessoas que estejam passando por momentos de dificuldades tenham uma rede de apoio para auxiliá-los no processo de melhora da saúde mental. Essa rede de apoio pode ser composta por amigos, familiares, vizinhos, colegas de trabalho ou equipe que são pessoas de confiança

O deputado João Luiz (AM) presidente da Comissão de prevenção à depressão e drogas da UNALE comentou sobre a importância da campanha. “O Janeiro Branco é um mês alusivo de conscientização da saúde mental e emocional onde devemos levar informações para a população. Na presidência da Comissão temos trabalhado com o Simpósio Prevenção é Solução, que percorreu os estados de Roraima, Rio Grande do Sul, Amazonas e Rio de Janeiro com palestras de autoridades e especialistas com o intuito de discutir os casos de depressão, suicídio, saúde mental e combate ao uso de drogas, como forma de evitar o avanço destes problemas sociais no nosso país”, ressaltou.

A rede de apoio

Uma das formas de ajudar alguma pessoa próxima que esteja passando por problemas e que sofrem com a saúde mental é ser um bom ouvinte, ser compreensivo e também estimular a autoestima. É importante que a pessoa seja motivada a querer melhorar, com ajuda psicológica, exercícios físicos, entre outros cuidados.

Alguns exemplos de atividades que a rede de apoio pode fazer é: acompanhar a pessoa em uma viagem, à passeios a parques, à praia, aula de artes ou músicas. Exercícios físicos ajudam na liberação de hormônios do prazer e na sensação de satisfação, auxiliando também na melhora da saúde mental.

Quem não tem uma rede de apoio pode contar com ações do estado como por exemplo, os grupos nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e nas Unidades Básicas de Saúde, como postos de saúde. Os CAPS são serviços de saúde que não necessitam de agendamento, são comunitários e voltados aos atendimentos de pessoas com sofrimento psíquico ou transtorno mental, e também inclui aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras substâncias, que se encontram em situações de crise ou em processos de reabilitação psicossocial.

Cada cidade e estado conta com uma variedade de atividades em grupos como arteterapia, jardinagem e conversas. Lidar com problemas relacionados à saúde mental pode ser uma tarefa difícil, mas lembre-se que não está sozinho.

Por Lorranne Miranda/Ascom UNALE

Compartilhar
Notícias Relacionadas
Pular para o conteúdo