Membros da Comissão Especial da Reforma Política e Eleitoral da Unale se reuniram na manhã desta sexta-feira (10), em Brasília. Durante o segundo encontro do grupo de trabalho, foram debatidos temas como a organização do seminário, as ações dentro das Assembleias e as formulações das propostas pelos deputados estaduais.
O presidente da comissão, deputado Ricardo Barbosa (PSB-PB), apresentou o plano para execução do seminário, que ocorrerá no próximo dia 23, no auditório Freitas Nobre, anexo IV, do subsolo da Câmara dos Deputados. “Queremos afunilar os debates acerca do tema e criar propostas consensuais para encaminhar ao Congresso Nacional”, reforçou Barbosa.
Após a data, também serão recolhidas sugestões em audiências públicas, organizadas nas vinte e sete Casas Legislativas, em 26 de abril. “Devemos recolher pelo menos cinco propostas de cada Assembleia e compilá-las para criar um documento comum”, sugeriu o deputado Kennedy Nunes (PSD-SC). Para que isso ocorra, a Unale fará um requerimento, endereçado aos presidentes das Assembleias, solicitando que a data seja reservada para a mobilização.
“Conseguimos definir um modelo para que as Casas saibam como conduzir as audiências. Em cada estado, um parlamentar ficará responsável pelo envio das definições a serem compiladas pela Unale”, explica o vice-presidente da Unale, deputado Antônio dos Santos (PSC-SE). As sugestões dos parlamentares serão entregues à Comissão da Reforma Política da Câmara dos Deputados e à Presidência da República, durante a marcha nacional em prol da Reforma Política, organizada pela unale e marcada para o dia 3 de maio.
Também estiveram presentes, o deputado Anselmo Domingos (PTC-MG), a deputada Ivana Bastos (PSD-BA) e representantes da Hold Assessoria Parlamentar.
Sobre a Comissão
A comissão foi criada em 2 de dezembro, durante a reunião da diretoria executiva da Unale, em Recife-PE. No primeiro encontro, em 16 de fevereiro, em São Paulo, o grupo de trabalho analisou os textos e definiu os encaminhamentos que serão dados por parte da Unale, além de formatarem o plano de trabalho para acompanhar de perto a tramitação da reforma.