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A Comissão Parlamentar de Inquérito da Telefonia Celular realizou esta semana mais uma sessão pública. Na oportunidade, o relator João Bosco Carneiro apresentou um requerimento pleiteando a prorrogação dos trabalhos da Comissão por mais 60 dias. O pedido de prorrogação agora segue para plenário para apreciação dos demais parlamentares, em sessão ordinária. Além do relator, a sessão teve a presença da vice-presidente Camila Toscano e os deputados Janduhy Carneiro e Inácio Falcão.

“Essa CPI já identificou vários indícios de irregularidades que causam danos ao consumidor. Estamos analisando diversos documentos e necessitamos do auxílio de técnicos de telecomunicações para dar continuidade ao nosso trabalho”, esclareceu Bosco Carneiro.

O deputado enumerou ainda as irregularidades encontradas pela CPI até o momento. Dentre elas, destacou a má qualidade dos serviços, a omissão das operadoras em corrigir falhas, negligência e complacência da Anatel, antenas sobrecarregadas, terceirização da mão de obra e oferta de serviço que não existe.

A vice-presidente Camila Toscano destacou que a prorrogação faz-se necessária para a análise da documentação da parte técnica feita pelos profissionais que serão contratados, além do depoimento dos representantes das operadoras, que até o momento não foram ouvidos.

Já o deputado Janduhy Carneiro ressaltou a necessidade do plenário analisar o quanto antes o pedido de prorrogação e salientou que o Poder Legislativo está tomando as providências nas investigações. O deputado apontou também que a CPI e espera do Ministério Público Estadual determinadas ações para acabar com os problemas enfrentados por usuários da telefonia móvel.

Janduhy revelou que também apresentou um projeto de lei para tornar o celular um bem essencial no Estado, o que vai facilitar providências do poder público com o objetivo de proteger o consumidor. Essa matéria deve ser analisada na próxima sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Fonte: Agência ALPB

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