Apenas 3 Assembleias Legislativas no Brasil são lideradas por mulheres

Somente 3 das 26 Assembleias Legislativas no país são presididas por deputadas

A representatividade feminina na política brasileira tem crescido, mas as mulheres ainda ocupam poucos cargos de liderança. Atualmente, apenas 3 das 26 Assembleias Legislativas do país são presididas por deputadas, o que demonstra essa disparidade.

O que é uma Assembleia Legislativa?

A Assembleia Legislativa é o órgão do Poder Legislativo de cada estado brasileiro. Formada por deputados estaduais eleitos pelo povo, ela tem três funções principais: criar leis estaduais, fiscalizar o governo do estado e aprovar o orçamento estadual. É por meio dela que a população tem voz nas decisões que afetam a vida em áreas como saúde, educação e segurança.

Conheça: 

Alliny Serrão

Alliny Serrão (União Brasil) foi reeleita em votação unânime presidente da Assembleia do Amapá Natural de Laranjal do Jari (AP), ela é formada em direito e exerceu o cargo de vereadora em sua cidade antes de ser eleita deputada estadual.

Iracema Vale

Iracema Vale (PSB) preside o Legislativo do Maranhão. Natural de São Luís, capital do estado, é filha de um taxista e de uma professora, além de ser mãe de dois filhos. Antes de ingressar na política, atuou como enfermeira e servidora pública federal. Com três décadas de atuação na política partidária, ela foi a deputada estadual mais votada do Maranhão nas eleições de 2022, alcançando a marca de 105 mil votos.

Ivana Bastos

Ivana Bastos (PSD) preside a Assembleia da Bahia desde fevereiro, quando o então presidente, deputado Adolfo Menezes (PSD), foi afastado do cargo. Reeleita para o quarto mandato como deputada estadual.

Além disso, ela foi eleita Secretária-Geral da Diretoria Executiva da União Nacional dos Legislativos Estaduais (Unale) em 2018, também presidiu a Unale de 2020 a 2021 e foi reeleita interinamente no primeiro semestre de 2023.

“É preciso lidar com uma cobrança maior para provar capacidade, enquanto o estereótipo e o preconceito impõem barreiras que, em grande parte, não são vivenciadas por colegas homens”, diz Alliny Serrão.

“Enfrentei mais dificuldades e questionamentos. Alguns homens não se conformam com o fato de uma mulher ocupar um espaço de poder e tentam impedir esse avanço. Foi um processo marcado por tentativas de judicialização e até manobras para refazer eleições, o que evidencia o quanto ainda precisamos evoluir na política quando se trata da presença feminina”, afirma Ivana.

* Com informações da Folha de S. Paulo

Por Lorranne Miranda/ ASCOM Unale

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