Um projeto de lei aprovado na quinta-feira (13/6) no plenário da Alesp assegura ao aluno diabético cardápio de alimentação escolar especial.
Nos últimos 10 anos, o número de portadores do diabetes no Brasil cresceu 61,8%, de acordo com o Ministério da Saúde. A proposta pretende garantir um cardápio correspondente às necessidades específicas dos estudantes da rede pública nessa condição.
O autor do projeto, deputado Fernando Cury (PPS) é coordenador da Frente Parlamentar de Combate ao Diabetes. “As discussões das nossas reuniões nos motivaram com muito embasamento para poder fazer os PLs em prevenção à doença”, comentou.
A deputada Mônica Seixas (PSOL) defende que é obrigação do estado proporcionar uma boa alimentação aos alunos. “Esse projeto é bastante relevante e necessário, considerando que as crianças na rede pública estadual são alimentadas prioritariamente pelo estado”.
No início dos anos letivos, a direção das escolas deve se certificar da presença de alunos diabéticos para providenciar o fornecimento do cardápio diferenciado.
A justificativa presente no documento revela uma modificação no diagnóstico da diabetes em crianças, isso devido à obesidade. Anteriormente era mais comum a presença da diabete mellitus tipo 1 (DM1), agora ocorre o aumento da resistência à insulina, indicando que os portadores da DM1 avançaram até a diabetes tipo 2 (DM2).
Para o controle da doença, a DM1 requer a aplicação de insulina para a sobrevivência do enfermo e do controle metabólico da glicose. Já a DM2 indica a necessidade de medicamentos hipoglicemiantes por via oral, para a redução do açúcar no sangue.
Após aprovação em Plenário, o projeto segue para sanção do governador.
Encontro foi realizado em meio a 27ª Conferência Nacional da Unale, no Rio de Janeiro