ALESP: Combate ao câncer é reforçado mundialmente em fevereiro

alesp-05-02Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer está entre as dez doenças que mais causam mortes no mundo. Com a intenção de evidenciar a importância do assunto, no ano de 2005, a União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) instituiu o dia 4 de fevereiro como o Dia Mundial de Combate ao Câncer.

As neoplasias – termo científico para a doença – mais incidentes no Brasil são as de pele. Esse tipo de tumor divide-se em dois grupos: o não melanoma, que é menos agressivo e mais comum, e o melanoma, considerado mais agressivo e raro.

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), apenas no sudeste do Brasil, o câncer de pele melanoma afetou 2.910 pessoas em 2018, e os não melanomas 80.990 indivíduos.

Simone Ribeiro Bullara, 48 anos, passou por um câncer melanoma aos 26 anos. “Como não há histórico de câncer na minha família, descobri em uma consulta de rotina ao dermatologista durante minha gravidez. Tive de passar por uma cirurgia radical para retirada da pele. Felizmente, apenas a camada superficial foi afetada, então não precisei fazer radio ou quimioterapia. O que mais me motivou ao longo do processo foi meu filho Fernando, com apenas cinco meses na época. Hoje estou ótima e curada, mas tenho de monitorar pintas e manchas na pele e ir ao dermatologista com certa frequência.”

Diferença

Melanomas costumam aparecer como pintas ou manchas no corpo. Diferentemente das normais, essas formações são assimétricas, com bordas irregulares, caseadas ou rasgadas, e têm alteração na cor. Fique atento também a qualquer outro tipo de alteração, inclusive se a mancha ou pinta passar a sangrar ou diminuir repentinamente.

Já dentre os sinais de câncer de pele não melanoma, incluem-se pequenos pontos de cor pálida, manchas ou regiões avermelhadas e irritadas no peito e nas costas, úlceras abertas que sangram ou formam crosta, lesões brancas similares a cicatrizes que aparecem sem motivo aparente, verrugas com crostas e regiões avermelhadas e com ardor.

Em caso de sintomas como os citados, procure um dermatologista.

Fonte: ALESP
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