ALESP: Casa desenvolve programa que revoluciona a tramitação administrativa no Legislativo

Wood table top with laptop on blurred office document folders standing in a row of on document storage for mockup

Com a participação de cerca de 160 servidores da área administrativa e parlamentar, a Assembleia Legislativa de São Paulo lançou, na sexta-feira (4/12), o programa Alesp Sem Papel. A medida, apresentada durante um workshop transmitido em ambiente virtual, tornará todos os processos e documentos do Parlamento paulista eletrônicos.

“A inovação é um dos pilares da nossa gestão e hoje a Assembleia Legislativa de São Paulo dá um passo histórico com a implantação do Sem Papel”, ressaltou o presidente da Casa, deputado Cauê Macris.

Idealizado para reduzir a circulação de documentos impressos, o Alesp Sem Papel deve, além de proporcionar economia aos cofres públicos, contribuir para a redução do impacto ambiental causado pela produção e consumo de milhares de cópias durante o ano.

Trata-se de um programa corporativo composto por sistemas de informação e por procedimentos e normas que regram e dão suporte à produção, tramitação, gestão e controle de processos e de documentos digitais.

Frederico Bortolato, diretor do Departamento de Informática e Desenvolvimento Organizacional da Casa, explicou que o projeto busca atender pontos que outros programas não conseguiram. “Tomamos cuidado, toda a equipe, desde que chegou a demanda da Mesa, de fazer aquilo que é chamado de inovação sustentada, ou seja, que vai mudar muita coisa, mas não vai acabar com tudo que já foi feito até hoje”, esclareceu.

A nova plataforma garantirá também a classificação e a destinação adequada, praticamente em tempo real, dos documentos produzidos. Tudo isso de acordo com a política da gestão documental e arquivística da Casa.

Os principais benefícios do sistema são a eficiência e sustentabilidade, a produção padronizada e racional de documentos, a economia com serviços de impressão, transporte e correio, o aumento da produtividade e agilidade, além de transparência e segurança. Os treinamentos e oficinas presenciais e virtuais para a execução da iniciativa serão iniciados na próxima semana.

“Esperamos que o projeto possa simplificar, fazendo com que os processos tramitem de forma mais rápida e que a Alesp seja cada vez mais desburocratizada”, disse Marcos Aquino, diretor comercial da empresa contratada pelo Legislativo para a implantação do projeto. Ao afirmar que o cidadão também poderá acompanhar os processos, Aquino complementou que “quanto mais transparente for um órgão, melhor serão utilizados os recursos públicos”.

A implementação do programa vai se juntar a outras já adotadas para reduzir a quantidade de papel utilizada no Palácio 9 de Julho, como a criação da plataforma Gestão Integrada de Documentos (GID), que informatizou procedimentos administrativos da Casa e a instalação do Sistema de Processo Legislativo, responsável pela digitalização de dados sobre a tramitação de projetos.

Sustentabilidade

O lançamento do programa Alesp Sem Papel é mais uma ação do Legislativo paulista na construção de um Estado mais verde e sustentável. Ao longo dos últimos anos, o Legislativo paulista adotou uma série de medidas que, além da economia de recursos, contribui para a preservação ambiental.

Um exemplo foi a parceria com o Departamento de Parques e Áreas Verdes da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo que, além de preservar as 263 árvores que já existiam, a Alesp se comprometeu a plantar 321 novas mudas de espécies nativas do Brasil nos jardins, no estacionamento e também nas calçadas ao redor do Palácio 9 de Julho.

O Parlamento estadual também aderiu ao Programa de Uso Racional da Água (Pura), da Sabesp. A medida permitiu a implementação de mecanismos voltados à economia do consumo e combate ao desperdício de recursos hídricos.

Em gabinetes e setores administrativos da Assembleia, materiais como papel, plástico e papelão são separados do lixo orgânico e destinados à reciclagem. Além disso, todas as lâmpadas fluorescentes da área interna e externa foram substituídas pelas feitas de LED, que possuem mais eficiência e vida útil, são livres de metais pesados e sua estrutura é 100% reciclável.

Fonte: ALESP
Compartilhar
Notícias Relacionadas
Pular para o conteúdo