ALEPR: Assembleia Legislativa está iluminada de verde para alertar sobre a esquizofrenia

Desde o último dia 20 a Assembleia Legislativa do Paraná está iluminada com a cor verde, a pedido do deputado Elio Rusch (DEM). A ato simbólico serve de conscientização sobre a esquizofrenia, doença mental grave que altera a maneira como a pessoa sente, pensa e se comporta, e que significa mente dividida, ou fragmentada.

No Paraná a lei 19824/2019 instituiu o Dia e a Semana de Conscientização sobre a Esquizofrenia e foi proposta na Assembleia Legislativa pela deputada Maria Victoria (PP). A data, celebrada no dia 24 e a semana que compreende esse dia, têm por objetivo apoiar a realização de encontros, estudos, debates, orientações às famílias, palestras e outras atividades relacionadas à conscientização a respeito da doença que atinge cerca de 1% da população mundial. No Brasil a estimativa é que 2,5 milhões de pessoas tenham a doença.

As pessoas portadoras podem ter alucinações com vozes, delírios de perseguição, desorganização do pensamento e do comportamento, isolamento e distanciamento afetivo daqueles que o cercam.

Causas – Assim como as demais doenças neurológicas, não há uma causa específica para o surgimento da doença. Especialistas alertam que o fato de ter alguém na família com a doença pode ser um fator maior para o desenvolvimento da doença.

Mas fatores ambientais podem estar envolvidos, como exposição a vírus ou desnutrição antes de nascer, problemas durante o parto e outros fatores psicossociais desconhecidos.

Sintomas – Segundo dados da OMS, a doença atinge homens até o começo dos 20 anos e mulheres na faixa de 20 a 30 anos. São raros os casos em pessoas com menos de 10 anos ou mais de 60 anos.

Entre os sintomas que o portador da doença pode apresentar estão alucinações, geralmente auditivas; delírios; discurso e comportamento desorganizado. Também podem apresentar uma diminuição do alcance emocional, falta de interesses e motivação, déficits neurocognitivos e alterações no humor, parecendo alegres ou tristes, mas que geralmente estão deprimidos.

Devido a inexistência de exame laboratorial que detecte a doença, o diagnóstico depende de acompanhamento clínico e comportamental por um profissional.

O tratamento pode ser realizado pelo SUS através da rede de atendimento de saúde mental.

Fonte: ALEPR

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