Na década de 1990, nascia nos Estados Unidos o movimento conhecido como Outubro Rosa para estimular a participação da população no controle do câncer de mama, uma forma de compartilhar informações sobre a doença e promover a conscientização sobre a importância do diagnostico precoce. Em 2013, o Parlamento Paraense aprovou o Projeto de Lei (PL) que instituiu o movimento “Outubro Rosa” no Pará. O PL, de autoria do deputado estadual Martinho Carmona, foi sancionado pelo governador Simão Jatene no mesmo ano, tornando a Lei 7.746.
A Lei 7.746 diz que o mês de outubro deve ser dedicado à promoção de ações preventivas relacionadas ao câncer de mama, ele é a doença que mais atinge as mulheres no mundo. A estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) é de que surja no Pará, a cada ano, mais de 800 casos, metade deles na capital.
Para a deputada Cilene Couto, ter um mês dedicado à conscientização e mobilização de pessoas sobre o câncer de mama, ajuda com que a informação alerte e sensibilize a mulher sobre a importância de cuidar da sua saúde. “Nós temos que ampliar cada vez mais as possibilidades, para que, inclusive, as informações cheguem até aquelas mulheres que estão lá no interior da comunidade para que a gente possa levar informação. A informação à prevenção é fundamental para que a gente possa ter resultados exitosos em relação a diminuição do câncer de mama no Estado”, disse Cilene Couto.
A deputada Eliane Lima chama atenção das mulheres para união. Formar uma corrente e passar a informação é uma forma de ajudar. “Nós, mulheres, temos que nos unir e compartilhar as informações, passar adiante e procurar os serviços médicos para fazer os exames. Quanto antes a doença for detectada, mais chance ela tem de ser curada”, falou a deputada Eliane Lima.
DOENÇA – O câncer de mama é mais frequente nas mulheres com mais de 35 anos e tem maior incidência nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Ele não tem uma causa única, diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença como: idade, fatores endócrinos, história reprodutiva, fatores comportamentais e genéticos. Mas, de acordo com o Inca, estima-se que 30% dos casos de câncer de mama possam ser evitados quando são adotadas práticas saudáveis como praticar atividade física; ter uma alimentação saudável; manter o peso corporal adequado; evitar o consumo de bebidas alcoólicas e amamentar.