Mês de férias escolares, muitas crianças aproveitam para brincar de pipa. A diversão torna-se perigosa quando o objetivo é derrubar as pipas, utilizando cerol ou a chamada linha chinesa. São vários casos de lesões corporais e até mortes de pessoas que tiveram a linha enroscada pelo corpo. Por isso foi proibido, no dia 21 de dezembro no estado do Mato Grosso do Sul, a produção e venda destes artefatos cortantes. É o que determina a Lei 5.111/2017.
“O cerol, que é uma mistura cortante de vidro moído e cola, já é proibido. Hoje, as pipas ganham as ruas das cidades, mas não teria problema se não fosse usada a linha chilena, fabricada com alumínio e corta como faca, podendo provocar mutilações e mortes. As pessoas precisam tomar consciência do perigo que esta linha traz”, explicou o deputado Dr. Paulo Siufi (PMDB), autor do projeto.
A Lei 3.436, de 19 de novembro de 2007, prevê multa e medidas socioeducativas para quem usar os artefatos cortantes. Pais ou responsáveis respondem como coautores do ato ilícito praticado por seus filhos.
Fonte: ALEMS