Na Reunião Ordinária de Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no dia 09 de fevereiro, a pandemia de Covid-19, a eleição de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para a presidência do Senado e o pagamento integral do 13º salário dos servidores estaduais foram os principais assuntos discutidos pelos parlamentares.
O deputado Doutor Jean Freire (PT) ressaltou que a pandemia ainda está em um estágio crítico no País e criticou a sua politização. Referindo-se a discurso do deputado Bruno Engler (PRTB) na última semana, no Plenário, no qual o parlamentar elogiou a Prefeitura de Porto Seguro (BA) por manter a cidade aberta e apostar no tratamento precoce da Covid-19, ele ponderou que a situação no município piorou bastante depois das aglomerações no Natal e no Ano-Novo.
Segundo Doutor Jean Freire, a imprensa local relata o aumento expressivo da média de casos e a taxa de ocupação de unidades de tratamento intensivo (UTIs) está acima de 70%, o que demonstraria que a estratégia adotada não é a ideal. Ele cobrou responsabilidade para que as ações de prevenção e enfrentamento da doença não sejam ideologizadas, causando até mesmo o descrédito de medicamentos importantes contra diversas enfermidades, como a cloroquina.
O deputado Delegado Heli Grilo (PSL) também demonstrou sua preocupação com o coronavírus, que causou a morte de um irmão e de amigos no Triângulo Mineiro. No seu entender, só a vacina permitirá a retomada da economia, encorajando a população a voltar às suas atividades.
Ele também cobrou maior responsabilidade da população, para evitar aglomerações, e uma atitude pró-ativa do Governo do Estado na busca por vacinas.
13º salário – O deputado Sargento Rodrigues (PTB) subiu à tribuna para cobrar, mais uma vez, um posicionamento do governo sobre o pagamento da última parcela do 13º salário dos servidores. Ele classificou como um desrespeito a falta de informações por parte do Executivo estadual, ao lembrar que a gratificação natalícia é um direito dos trabalhadores, previsto na Constituição Federal.
O parlamentar ainda pontuou que muitos servidores contam com o 13º para quitar dívidas e até mesmo juros de compromissos atrasados, tendo em vista o parcelamento dos salários já há cinco anos.
Sargento Rodrigues aventou a possibilidade de uma mobilização de sindicatos e associações na Cidade Administrativa, caso o governo não dê ao menos uma previsão de pagamento.
Delegado Heli Grilo acrescentou que o governador Romeu Zema (Novo) já assumiu o Estado há mais de dois anos e que é hora de mostrar competência, em vez de se queixar do passivo herdado de outras administrações.