ALEMG: Assembleia de Minas reitera apoio à campanha Outubro Rosa

alemg-17-10A fachada de mármore do Palácio da Inconfidência, sede da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), continuará iluminada na cor rosa, até o final do mês, marcando o envolvimento do Parlamento estadual na tradicional campanha Outubro Rosa, de prevenção do câncer de mama. A Assembleia também vai apoiar a III Caminhada Rosa, no dia 28 de outubro, na Lagoa da Pampulha.

Além da iluminação especial no prédio do Legislativo mineiro, as telas de Sinalização Digital da Assembleia (Sinal), de informação institucional interna, também continuarão exibindo informes sobre a campanha. Entre outras ações de apoio, estão previstos, ainda, spots para boletins da Rádio Assembleia e publicação de notícias no Portal.

Além disso, entre os dias 17 e 29 de outubro, também estará em curso a ação “Doe Lenços”, idealizada pela União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale). O objetivo é recolher lenços para pacientes com câncer de mama. As doações devem ser entregues no Centro de Atendimento ao Cidadão (CAC) da ALMG (Rua Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho), das 9 às 18 horas.

Desde 2016 a Assembleia de Minas participa da campanha Outubro Rosa, movimento internacional de conscientização sobre o câncer de mama, com o objetivo de compartilhar informações sobre fatores de risco, proteção, medidas preventivas e meios de acesso aos serviços de diagnóstico e tratamento da doença.

Caminhada – Promovida pela Ação Solidária às Pessoas com Câncer (Aspec), organização que atende doentes em situação de vulnerabilidade social, a III Caminhada Rosa sairá às 8 horas da Praça Geralda Damata Pimentel, Praça Nova da Pampulha, estendendo-se até as 12 horas. É preciso fazer a inscrição para participar da caminhada.

Ao longo do percurso de 2,5 quilômetros na orla da lagoa, estão previstas, entre outras atrações, apresentação de música ao vivo, massagem, aferição de pressão e teste de glicemia, aulão de zumba, distribuição de frutas e sorteio de brindes.

Câncer de mama é a segunda maior causa de morte entre brasileiras

A campanha Outubro Rosa foi criada para conscientizar, principalmente as mulheres, dos fatores de risco, de proteção e das medidas de detecção precoce da doença. O câncer de mama é a segunda maior causa de morte entre as brasileiras. Dados do Ministério da Saúde apontam que, anualmente, surgem cerca de 60 mil novos casos da doença no País.

O movimento nasceu nos Estados Unidos, na década de 1990, para estimular a participação da população no controle da doença. Em 19 de outubro comemora-se o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Mama.

No Brasil, onde a data é celebrada desde 2008, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) é o órgão auxiliar do Ministério da Saúde responsável pela coordenação de ações para prevenção e controle da doença. Este ano, o lema da campanha é “Câncer de mama: vamos falar sobre isso?”. O objetivo é desmistificar informações e fortalecer as recomendações do Ministério da Saúde sobre a doença.

Mário Penna oferece este mês 1.500 mamografias gratuitas

Entre as ações de destaque do mês, está o oferecimento de 1.500 mamografias gratuitas para mulheres entre 50 e 69 anos pelo Instituto Mário Penna. Os exames podem ser agendados, a partir desta segunda-feira (8/10/18), das 7 às 19 horas, pelo telefone (31) 3349-1212.

Localizado em Belo Horizonte, o Instituto Mário Penna é uma entidade filantrópica de saúde especializada em tratamentos contra o câncer. Sua estrutura é composta pelos hospitais Mario Penna e Luxemburgo, Casa de Apoio Beatriz Ferraz e o Núcleo de Ensino e Pesquisa. A instituição atende pacientes de mais de 760 municípios de Minas Gerais e é responsável por 70% dos atendimentos a novos casos de câncer da Capital e Região Metropolitana, além de mais de 20% do total de novos casos da doença em todo o Estado.

Em 2017, cobertura mamográfica do SUS teve queda significativa

Estudo elaborado por pesquisadores da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) em parceria com a Rede Brasileira de Pesquisa em Mastologia concluiu que o percentual de cobertura mamográfica, em 2017, nas mulheres entre 50 e 69 anos atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é o menor dos últimos cinco anos.

Segundo informações divulgadas no site da SBM, a projeção para realização de mamografias nessa faixa etária, no ano passado, era de 11,5 milhões, mas apenas 2,7 milhões foram realizadas, uma cobertura de 24,1%, bem abaixo dos 70% recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

O estudo revela ainda que o governo federal investiu apenas R$ 122,8 milhões dos R$ 510,7 milhões previstos para atender ao número esperado de mulheres nessa faixa etária, a mais afetada pelo câncer de mama, segundo o Inca.

“A dificuldade para agendar e realizar a mamografia ainda é o principal motivo para o baixo número de exames, além da triste realidade encontrada nos hospitais com equipamentos quebrados e falta de técnicos qualificados para operá-los”, afirma o coordenador da pesquisa e presidente do Conselho Deliberativo da SBM, Ruffo de Freitas Junior.

“Estamos diante de um grave declínio que reflete o cenário caótico do câncer de mama no País”, alerta o médico.

O presidente da SBM, Antônio Frasson, enfatiza que a entidade preconiza a realização da mamografia anualmente para todas as mulheres a partir dos 40 anos de idade.

“Isso significa que, se fôssemos ampliar a abrangência do estudo, o cenário é ainda bem mais complexo, desesperador”, conclui.

Fonte: ALEMG
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