ALEMG: Assembleia adere ao Purple Day para conscientizar sobre a epilepsia

alemg-27-03As pessoas com epilepsia não precisam mais se sentirem sozinhas. O Purple Day, ou Dia Roxo, foi criado em 2008, com o objetivo de promover o acolhimento e combate ao preconceito em relação àqueles que sofrem com a doença.

No dia 26 de março, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) também vai aderir à campanha, realizada anualmente nesta data. A parede de mármore do Palácio da Inconfidência será iluminada, à noite, com a cor eleita para representar a mobilização mundial.

A epilepsia é uma doença neurológica, que ocorre quando há alterações temporárias e reversíveis do funcionamento do cérebro. A data foi instituída pela Associação de Epilepsia da Nova Escócia e pela canadense Cassidy Megan, na época com nove anos.

Ela escolheu o roxo para simbolizar a enfermidade por causa da lavanda, já que a coloração da flor é frequentemente associada à solidão, fazendo, assim, alusão ao isolamento que muitas pessoas com epilepsia sentem. O intuito de Cassidy é mostrar que elas jamais estarão sozinhas.

Também, nesta segunda-feira (26), a TV Assembleia vai reprisar, às 21h30, o programa Panorama sobre epilepsia, produzido no ano passado.

Epilepsia é entrave para inserção no mercado de trabalho

Estimativas da Organização Mundial da Saúde indicam que a epilepsia atinge de 1% a 2% da população em todos os países. Sendo assim, no Brasil, pode-se estimar que até 4 milhões de pessoas sejam acometidas pela doença.

Segundo a Associação Brasileira de Epilepsia, a crise epiléptica é definida como a ocorrência transitória de sinais ou sintomas devido a uma atividade neuronal simultânea ou excessiva no cérebro, como alterações da consciência ou movimentos involuntários.

Embora as crises sejam controladas por medicação, os constrangimentos culturais e sociais dificultam o acesso ao mercado de trabalho, contribuindo para o isolamento dos indivíduos ou para o desenvolvimento de patologias psicossociais.

Dessa forma, estabelece-se um ciclo perverso: restrições na escolha da profissão, sentimento de discriminação, dificuldades de obtenção e manutenção de emprego, que comprometem o êxito do tratamento.

Como socorrer – De acordo com orientações da associação, não é indicado impedir os movimentos da pessoa em crise, mas apenas se certificar de que nada ao seu redor irá machucá-la.

Durante a convulsão, pode-se utilizar material macio para acomodar a cabeça, posicioná-la de lado de forma que o excesso de saliva ou vômito escorram para fora da boca, além de afrouxar um pouco as roupas para que ela respire melhor. A Sociedade Brasileira de Epilepsia orienta ainda que não se deve colocar a mão dentro da boca da pessoa.

Fonte: ALEMG
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