Em 2017, o Estado do Ceará bateu o recorde de 5.134 pessoas assassinadas, sendo a maioria das vítimas jovens. “A nossa geração tem a responsabilidade de garantir que todos os jovens vivam”, defende Renato Roseno, que é relator do Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência (CCPHA).
A Semana de Prevenção aos Homicídios de Jovens é a que incorpora a data de 12 de novembro, declarado Dia Estadual de Prevenção aos Homicídios de Jovens. O registro ocorre em memória à Chacina de Messejana, que vitimou 11 jovens, nove dos quais adolescentes, na madrugada de 12 de novembro de 2015, mortos por agentes policiais em Fortaleza.
A inserção da agenda no calendário oficial do Estado “possui o objetivo de sensibilizar a população acerca do alto índice de mortalidade juvenil no Estado do Ceará, bem como de promover debate entre a sociedade civil e a administração sobre as políticas públicas de prevenção que contribuam para reduzir esse índice”. Atualmente, Fortaleza e Ceará lideram o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA) no País.
A lei 16.482 prevê que, na Semana Estadual de Prevenção aos Homicídios de Jovens, o poder público poderá realizar – em parceria com movimentos sociais da juventude, entidades da sociedade civil e universidades – debates, palestras, campanhas, manifestações e atividades de mobilização contra a violência letal na juventude.