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A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), por meio do Comitê de Responsabilidade Social e da Célula de Sustentabilidade e Gestão Ambiental, lançou, na manhã desta segunda-feira (05/06), o Mês do Meio Ambiente 2023, em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado anualmente em 05 de junho.

A idealizadora do Comitê de Responsabilidade Social e primeira-dama da Assembleia Legislativa , Cristiane Leitão, adiantou  que este seria um mês de celebração, capacitação, informação e formação para todos os servidores. “Queremos ser a primeira Assembleia Lixo Zero e para isso, temos que fazer um excelente trabalho de base com nossos servidores disse. Segundo ela, já foi possível  realizar um trabalho com catadores de todo o Ceará, os capacitando e disponibilizando o resíduo produzido aqui para eles, mas é preciso muito mais. “É essencial compreender que a proteção e gestão ambiental do nosso planeta é da responsabilidade de cada um de nós”, salientou.

O  vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Semiárido, deputado Renato Roseno (Psol), alertou para o problema  ambiental que assola o planeta. “Estamos vivendo uma crise ambiental nunca antes vista. Nos últimos 50 anos, causamos um superaquecimento que vem aumentando os níveis do oceano, secas e chuvas extremas e é essencial reconhecer nossa responsabilidade em buscar uma solução”, afirmou.  Conforme Renato Roseno, a  Assembleia tem dado exemplos em matéria de legislação e práticas entre os servidores, mas ainda há muito mais a fazer, “como a redução do consumo de petroquímicos, apressar a questão dos consórcios de resíduos sólidos também”.

Para o deputado De Assis Diniz (PT), a reversão do quadro ambiental precisa do esforço de toda a sociedade. “Estamos numa encruzilhada histórica e nosso papel enquanto legisladores é fortalecer as pautas de interesse amplo e coletivo da sociedade e nesta caminhada termos valorosos companheiros. Acredito que essa programação servirá para termos a real dimensão da situação e aprender efetivamente como podemos fazer nossa parte enquanto há tempo”, opinou.

O deputado Guilherme Bismarck (PDT) frisou a defesa de bandeiras como a preservação do meio ambiente aliada ao turismo sustentável. “Sabemos como é essencial ter a consciência do descarte correto dos resíduos e das dificuldades do poder público em fiscalizar as boas práticas e em criar órgãos que coordenem iniciativas sustentáveis. Temos municípios turísticos com tanto potencial, mas sendo degradado por não ter esses órgãos competentes para trabalhar junto a comunidade”, lamentou.

Com o tema “Soluções para a Poluição Plástica”, a abertura contou com um painel onde empresários e especialistas apresentaram iniciativas desenvolvidas pelo setor privado e sociedade civil no descarte e reaproveitamento de plásticos.  coordenador de sustentabilidade da Solar Coca-Cola, Arthur Ferraz, apresentou ações desenvolvidas pela empresa, relacionadas à coleta e reciclagem das embalagens distribuídas no mercado. Ele também se prontificou a adquirir todo o resíduo sólido produzido pelo legislativo cearense.

“Temos a meta de retornar para o mercado 100% do volume das nossas embalagens até 2030, estimulando o recolhimento e processamento delas, dando um valor justo aos catadores e cooperativas, para que aquele plástico seja recolocado no mercado, fazendo com que várias toneladas retornem à cadeia produtiva”, exemplificou.

Representando o Instituto Lixo Zero, Rebeca Cavalcante afirmou ser possível zerar a produção de lixo no País, a partir do momento em que a sociedade entende como descartar seus resíduos sólidos. “Nós geramos esse lixo, mas para onde tudo isso está indo? Temos 1,5 milhão de famílias que sobrevivem a partir dessa matéria-prima, com uma renda entre R$ 100 e 400 mensais. É urgente ter essa consciência, pois eu não me livro daquilo na hora que fecho o saco”, disse. Segundo pontuou, quatro garrafas pets são um pão na mesa de um brasileiro e, quando a gente descarta aquilo corretamente, é menos uma garrafa no mar. “E se as empresas estão buscando formas de voltar sua matéria prima para o mercado, onde está o erro? No nosso consumo e descarte”, assinalou

O Mês do Meio Ambiente 2023 conta ainda com uma feira, com expositores locais, onde o negócio principal é a sustentabilidade. Entre os produtos comercializados, estão orgânicos; outros feitos com plásticos reciclados; produtos biodegradáveis e sustentáveis; produtos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), oriundos de assentamentos da reforma agrária, produzidos nos assentamentos; entre outros.

Fonte: ALECE

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