sergioPor Sérgio Aguiar, deputado estadual da ALECE

Há 176 anos, Alexandre Dumas escreveu o romance “Os Três Mosqueteiros”, que trazia a célebre frase “um por todos e todos por um”, que se tornou universal por representar a união humana num só objetivo. Doenças, guerras e catástrofes naturais costumam ser vistas como um mal em que todos sofrem, independente de classe social. Quando surgiu no Brasil, o novo coronavírus foi relacionado a pessoas com condições de viajar para o exterior, mas as primeiras mortes provaram que é uma doença que pode acometer qualquer um.

A doença, que se alastrou pelo mundo, ataca mais as pessoas debilitadas organicamente. Assim, preocupemo-nos e cuidemos, principalmente, dos idosos, aqueles que tanto já fizeram por nós; das crianças, que têm longos anos pela frente; e das mulheres, notadamente as grávidas e lactantes. Estes foram, justamente, os segmentos mais atingidos pelo ebola e pelo zicavírus. Estes segmentos não devem fazer parte do “grupo de risco”, mas do “grupo de cuidados”.

Quero, aqui, destacar as iniciativas e as ações do governador Camilo Santana, do secretário da Saúde, dr. Cabeto, do funcionalismo público, dos empresários e de todas as comunidades, das eclesiais às de bairros, afinal, a responsabilidade é de todos. O poder público orienta, mas cada uma deve fazer a sua parte. O importante é vencermos mais esta batalha, a partir do isolamento social espontâneo.

Com pessoas mais altruístas e empáticas e menos egoístas, o interesse passa a ser o de construir uma história com benefícios mútuos. Ser altruísta, às vezes, significa abrir mão de determinados interesses particulares e pensar na coletividade. Quando as pessoas são movidas por ações altruístas, elas percebem que não é necessário muito para ser feliz.

Portanto, como devemos ser altruístas e resilientes, vamos, juntos, vencer esta pandemia para sairmos mais fortes.

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